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domingo, 25 de março de 2012

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=JSDxhIykkKQ
quem quer que esteja presente, é a melhor pessoa para estar aqui, o tempo que começarmos, é o tempo certo para começarmos, o que quer que aconteça ente nós, é a única coisa que poderia ter acontecido, e quando acaba, acaba.

autosabotagem e etc...

Auto sabotagem e etc...

A partir de quando a auto-critica vira auto-sabotagem? Não sei!  Quemsbe no momento em que o medo de ver nossos defeitos ou o que achamos serem defeitos começa a ganhar força e mais visibilidade dentro de nós, então sabotamos a fim de querer sabotar ou destruir aquilo que julgamos negativo, quando na verdade, talvez seja só um ponto de vista, mas e se for mesmo um ponto negativo? Então queremos ser perfeitos? Livre de erros? As grandes evoluções vêm dos erros e contradições percebidos sem julgamentos. Quando nos sabotamos estamos perdendo a oportunidade de crescer se lapidar, gastando energia com um raciocínio que nos leva a destruirmos tudo de bom que já vivemos e conseguimos armazenar dentro de nós. Fazer uma autocrítica não é ruim, é quando nos damos a oportunidade de ver onde erramos com nos mesmos e com os outros, perceber como isso reverbera no meio, o problema é quando nos apegamos a perspectivas rígidas e intolerantes, quase um comportamento nazista com sigo mesmos, então se não sai como gostaríamos, achamos que erramos, então por ser intolerante com o erro, nos sabotamos... “eu não mereço”... não merecemos a chance de tentar de novo? Não merecemos estar no nosso próprio tempo? Essa ditadura do ego é nefasta... Sim, eu se i que por outro lado pode faltar humildade para reconhecer o erro e usar tudo isso que foi dito como escudo para permanecermos na nossa zona de conforto. Às vezes nossas linhas do rosto revelam falta de experiências ou experiências extremamente destrutivas, ou uma vida de excessos ou deficiências. O que às vezes, torna nossas tentativas de sermos diferente muito previsível; digo... as tentativas não são realmente diferentes e autênticas alternativas para fazer diferente.... Como assim?
O problema é que quando nos mantemos na nossa zona de conforto, seja na critica ou na não critica, caímos no ciclo das autossabotagens. Talvez porque aprisionado a um prisma fixo de nos mesmos e da realidade, filtrados experiências falsas, por trejeitos, movimentos e tensões ou superrelxamentos impressos no nosso corpo de alguma forma, até mesmo num olhar ou num momento de falso silêncio. Experiência falsa? Sim, me refiro àquela experiência vivida e provocada pelo ego ou pelos outros e nunca por nós mesmos. Nossas situações experienciadas de fato pelo ego, o grande “EU”; é confuso (?) tudo isso, pois tal evento ou fato vivido, ação ou atitude faz mal para quem somos de fato por essência, gera dor, sofrimento, apego, coração partido... Mas o ego se delicia ai, ficamos mais longe de nós mesmos... Isso ocorre numa típica autossabotagem ou num momento alienante de se aprisionar na própria zona de conforto. É quando o ego te aprisiona ou quando sabota uma tentativa  de viver algo além do que conhecemos, então fica mais conveniente reproduzir aquilo que já sabemos o que vai acontecer na sequencia, quero dizer, sem criar nada novo em buscar lapidar-se pois não queremos erros nem o desconforto de viver algo que não conhecemos, por talvez faltar a humildade de dizer “ não sei” ou “não entendo”.
Então o que fazer?
Não sei! Não existe uma fórmula, tanto a psicologia acha que sabe quanto a medicina, a medicina acha q para um momento de depressão, raiva ou qualquer coisa do tipo, um remédio químico que faz mal para a saúde ajuda, a psicologia também concorda com os remédios e acha q enganar a pessoa fazendo-a se encaixar no sistema e aceitar o eterno retorno de bobagens mofadas e letais ao espírito... Talvez devêssemos ir além!
Além do que nos é oferecido como caminho para o autoconhecimento, uma vez me disseram, “o caminho se faz caminhando”, isso supõe que o fim da autossabotagem seria caminhar rumo a autorrealização, entendendo que errar faz parte do processo de aprendizagem, um caminho qualquer que criamos no mundo, na natureza, tem obstáculos, as vezes precisamos de um facão para abrir o caminho, construir uma monte para atravessar um rio, se molhar na chuva ou no lago, num rio ou beira de praia! Acabamos pisando em pedras, tendo que escalar outras... e o que disso tudo é perfeito? Tudo e nada! A natureza é bela e perfeita em essência, mas o que vivenciamos nela as vezes pode não ser tão prazeroso, mas e daí? Não trilhamos a montanha pelo melhor caminho, mas pelo menos foi o caminho que cada um fez, autêntico e verdadeiro. Fato que infelizmente, as vezes, por medo ou não acreditar em si próprio, preferimos trilhar o caminho que outros já fizeram ou algum caminho pronto... Mas cada um te quem ser responsável por si, e saber o que escolher para si mesmo. Essas coisas da vida são assim mesmo, se estivesse tudo resolvido desde o início, que graça teria? Já que a vida é um movimento, que movimento seria este se já estivesse tudo pronto, acabado? Pois o movimento é rumo a evolução, ao equilíbrio, e numa realidade dinâmica, o equilíbrio vem do eterno movimento e inter-relação de energias opostas e complementares, que sempre buscam se harmonizar, e para conseguirmos, as vezes precisamos experienciar as duas polaridades em todas as suas variações, para entender do que, de fato, se trata estar vivo.

 (Feng Li)
24 - 03 - 2012